A preocupação de estudar o património industrial é recente. Aliás, todo o património datado de períodos cronológicos mais próximos e de caráter funcional, quotidiano é considerado pouco prestigiante e tem uma reduzida valorização, a não ser que constitua um exemplar arquitetónico excecional.
Como olhar, no início do século XXI, para vestígios materiais que até há tão pouco tempo desempenharam uma função na estrutura económica da sociedade e na paisagem urbana?
Como conviver com as velhas ruínas que ferem a modernidade de quem por elas passa?
Sensibilizar os jovens para este passado recente, olhar para esses estruturas com possibilidades de aproveitamento futuro foram as intenções que nos levaram a aderir a este projeto, partindo do já tão gasto, mas sempre pertinente lema:
 

“Só se gosta daquilo que se conhece”...



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Veja também: o projeto